Depois de falar mal das traduções de nomes de filmes, me sinto no dever de chamar a atenção das pessoas para os subtítulos dos filmes – sejam eles da versão original ou exclusivos da versão brasileira.
Um deles me trouxe problemas na última vez que fui alugar um filme. Com a intenção de alugar Hannibal, aluguei Hannibal – a origem do mal. Não foi minha culpa, o subtítulo estava escrito em letras minúsculas e eu só fui perceber o equívoco quando o filme tinha terminado. Ele está, sem medo de errar, entre os dez piores filmes que eu já vi em toda a minha vida. Vale a pena assistir só para dar valor aos outros filmes.
Tenho que reconhecer que às vezes escolhem um subtítulo estiloso, que dá até um charme, tipo Alien – O oitavo passageiro. Mas outros são de doer. Geralmente tentam explicar ou mostrar alguma coisa a mais sobre o filme, mas, na maioria das vezes, eles acabam sendo óbvios demais ou não combinam em nada com a proposta.
Pulp Fiction – Tempo de violência. Pulp Fiction era o título perfeito! Aí acrescentaram Tempo de violência, que é sério demais para um filme que não se leva a sério; chega a ser um pouco moralista.
2046 – Os segredos do amor. Vocês já viram esse filme? Se eu fosse responsável pelo lançamento no Brasil, não me arriscaria a acrescentar nada ao título, simplesmente porque não entendi a história direito. Esse subtítulo pode levar algum romântico desavisado ao cinema. Pensando bem, talvez seja exatamente essa a intenção.
Eurotrip – Passaporte para a confusão. Parece nome de filme da sessão da tarde, mas essa é uma das melhores comédias teen que eu já vi. O hit Scotty doesn’t know virou um clássico.
Spellbound – Quando fala o coração. Pensando bem, 80% dos filmes poderiam ter esse subtítulo. Titanic – Quando fala o coração, O Guarda-costas – Quando fala o coração, Star Wars – Quando fala o coração, Rocky Balboa – Quando fala o coração... Mas não se deixe enganar: Spellbound é um filme do Hitchcock de 1945 que, apesar de não ser muito comentado, é um dos meus preferidos. Ele tem uma seqüência de sonho idealizada por ninguém menos que Salvador Dali.
Alguns subtítulos bregas entram em perfeita harmonia com o filme. É o caso de Ghost – Do outro lado da vida e Moulin Rouge – Amor em vermelho. Portanto, não tenho nada a dizer a respeito deles.
Porcos e diamantes são dois substantivos bem improváveis de se usar na mesma frase, mas até que ficou legal como subtítulo de Snatch – Porcos e diamantes. Outros exemplos de subtítulos desnecessários: Trainspotting – Sem limites, Seven – Os sete crimes capitais e Closer – Perto demais.
Ainda sobre traduções
Philip Roth, escritor estadunidense, declarou em entrevista para a Folha de S.Paulo ser admirador de Machado de Assis e, principalmente, de Memórias Póstumas de Brás Cubas que foi lançado lá como Epitaph of a small winner (ou seja, “epitáfio para um pequeno vencedor”). Sobre a tradução do título, ele declara: “Eu não sei de onde vem isso, mas é idiota, deve ser um nome de puro marketing”. Só para lembrar que existem traduções ruins em todo lugar.
Um deles me trouxe problemas na última vez que fui alugar um filme. Com a intenção de alugar Hannibal, aluguei Hannibal – a origem do mal. Não foi minha culpa, o subtítulo estava escrito em letras minúsculas e eu só fui perceber o equívoco quando o filme tinha terminado. Ele está, sem medo de errar, entre os dez piores filmes que eu já vi em toda a minha vida. Vale a pena assistir só para dar valor aos outros filmes.
Tenho que reconhecer que às vezes escolhem um subtítulo estiloso, que dá até um charme, tipo Alien – O oitavo passageiro. Mas outros são de doer. Geralmente tentam explicar ou mostrar alguma coisa a mais sobre o filme, mas, na maioria das vezes, eles acabam sendo óbvios demais ou não combinam em nada com a proposta.
Pulp Fiction – Tempo de violência. Pulp Fiction era o título perfeito! Aí acrescentaram Tempo de violência, que é sério demais para um filme que não se leva a sério; chega a ser um pouco moralista.
2046 – Os segredos do amor. Vocês já viram esse filme? Se eu fosse responsável pelo lançamento no Brasil, não me arriscaria a acrescentar nada ao título, simplesmente porque não entendi a história direito. Esse subtítulo pode levar algum romântico desavisado ao cinema. Pensando bem, talvez seja exatamente essa a intenção.
Eurotrip – Passaporte para a confusão. Parece nome de filme da sessão da tarde, mas essa é uma das melhores comédias teen que eu já vi. O hit Scotty doesn’t know virou um clássico.
Spellbound – Quando fala o coração. Pensando bem, 80% dos filmes poderiam ter esse subtítulo. Titanic – Quando fala o coração, O Guarda-costas – Quando fala o coração, Star Wars – Quando fala o coração, Rocky Balboa – Quando fala o coração... Mas não se deixe enganar: Spellbound é um filme do Hitchcock de 1945 que, apesar de não ser muito comentado, é um dos meus preferidos. Ele tem uma seqüência de sonho idealizada por ninguém menos que Salvador Dali.
Alguns subtítulos bregas entram em perfeita harmonia com o filme. É o caso de Ghost – Do outro lado da vida e Moulin Rouge – Amor em vermelho. Portanto, não tenho nada a dizer a respeito deles.
Porcos e diamantes são dois substantivos bem improváveis de se usar na mesma frase, mas até que ficou legal como subtítulo de Snatch – Porcos e diamantes. Outros exemplos de subtítulos desnecessários: Trainspotting – Sem limites, Seven – Os sete crimes capitais e Closer – Perto demais.
Ainda sobre traduções
Philip Roth, escritor estadunidense, declarou em entrevista para a Folha de S.Paulo ser admirador de Machado de Assis e, principalmente, de Memórias Póstumas de Brás Cubas que foi lançado lá como Epitaph of a small winner (ou seja, “epitáfio para um pequeno vencedor”). Sobre a tradução do título, ele declara: “Eu não sei de onde vem isso, mas é idiota, deve ser um nome de puro marketing”. Só para lembrar que existem traduções ruins em todo lugar.
2 comentários:
hahahahahahahahahaha
mto bom mari!!!
Até que achei legal o Epitaph of a small winner...
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